Postagens

Encerramento e percepção do componente curricular.

Ao longo de todo o quadrimestre, o componente curricular Relações Sociais e Políticas na Contemporaneidade, contou com muitas dinâmicas em sala, propostas pelo Professor Doutor Joel Pereira Felipe. Para além da discussão síncrona, protagonizada pelos estudantes e mediada pelo professor, dos textos teóricos profundamente abordados, o componente foi recheado de dinâmicas em sala que complementaram os estudos de forma mais leve e lúdica. Considerando o atual contexto pandêmico, as aulas foram ministradas na modalidade remota, com aulas síncronas no Google Meet. Mas ao contrário da percepção geral sobre aulas virtuais serem cansativas e tediosas, o uso de atividades em grupo, lusas interativas (Jambord) e quis virtual (Quizlet) foi uma prova de que aulas virtuais podem ser mais interativas e dinâmicas. Além das tecnologias pedagógicas alternativas e dos textos teóricos lidos, o componente contou com excelentes vídeos complementares. Entre eles, cabe citar o filme o Show de Truman e o

Aula 7: Sociedade em rede.

A sétima aula do componente trouxe justamente as relações contemporâneas marcadas pela internet. Para o debate em sala de aula virtual, foi escolhido o texto Cibercultura. Alguns pontos para compreender a nossa época, de André Lemos, o trecho selecionado está entre as páginas 11 a 23.            A cibercultura, de acordo com o autor, é a configuração sociocultural resultado da intensa interação das novas tecnologias de comunicação com a sociedade. Essa relação de transformação da cultura pelas tecnologias digitais está no cerne das discussões atuais acerca da sociedade contemporânea, seu comportamento e suas perspectivas.          Ao discutir a cibercultura, André Lemos aborda o surgimento da chamada sociedade da informação, atribuindo essa transformação social à evolução das tecnologias digitais com o processo de convergência da informática com as telecomunicações. Essa união mudou o modo como consumimos informações, principalmente no que diz respeito à democratização dos meios de

Aula 6: A sociedade como espetáculo.

              A sexta aula do componente Relações Sociais e Políticas na Contemporaneidade trouxe o livro A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord, e para o debate em sala, foi indicada a leitura das páginas 13 a 27. No livro, o autor traz uma modalidade de escrita diferente, não adotando a linearidade.             Em forma de ideias e pensamentos quase que independentes entre si, o autor denuncia, de maneira geral, a espetacularização do ser humano enquanto base para a própria condição humana contemporânea. Nesse sentido, na sociedade em que viemos a realidade é recebida pelos sujeitos através do espetáculo, corroborando com as críticas enquanto a alienação do homem em um mundo de aparências.             Esse mundo de aparências é apontado pelo autor como o novo “ser” da humanidade. Se as preocupações filosóficas da antiguidade estavam da dissociação entre o “ser” e o “não ser”, após a condição humana se transformar em “ter”, em que a posse é o reflexo da existência dos sujeitos,

Aula 3: Sociedade e Indivíduo.

  A terceira aula do componente curricular tratou do livro A Sociedade dos Indivíduos, de Elias Norbert. O trecho que guiou a discussão em sala de aula virtual foi inicia na página 12 e segue até a página 26. Nesse texto, o autor se propõe a discutir os conceitos e os limites entre a sociedade e o indivíduo. De início o autor apresenta uma dicotomia existente no que concerne ao homem atribuir a existência da sociedade como algo que serve a própria existência humana ou se a existência do homem está condicionada e moldada em prol da existência da sociedade. Para contrapor essa ideia, o autor argumenta com um dos maiores fundamentos da Teoria da Gestalt, em que o todo é maior do que a soma das partes. Essa teoria psicológica defende que para uma percepção subjetiva, todos os elementos são recebidos em sua composição conjunta, sendo impossível segmentar e dissociar ao obter uma percepção completa. Nesse sentido, o autor defende uma amálgama entre indivíduo e sociedade no que compete

Aula 2: Algumas questões para entender o novo milênio.

  O texto escolhido para abrir as discussões do componente curricular foi o livro Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991), de Eric Hobsbawn. O trecho indicado para a leitura foi da página 427 até a página 447. Nesse texto, Hobsbawn propõe uma análise dos grandes conflitos que marcaram o século XX, desde as duas grandes guerras mundiais até a Guerra Fria. O século XX é considerado breve pelo autor por conta do intervalo entre esses eventos (a partir do início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, até o fim da Guerra Fria, em 1991) ter sido relativamente curto, porém intenso, gerando mudanças substanciais que marcariam o período subsequente: a contemporaneidade. Dentre essas profundas mudanças apontadas pelo autor, cabe citar o próprio modo de fazer guerras. Hobsbawn acredita que guerras mundiais ostensivas e intensas, como as que marcaram o século passado, não acontecerão novamente, atribuindo as novas modalidades de guerras mundiais à democratização dos meios de destruição p

Sobre o Componente Curricular e a dinâmica das aulas.

              O Componente Curricular Relações Sociais e Políticas na Contemporaneidade foi ministrado pelo Professor Doutor Joel Pereira Felipe na modalidade remota pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) no Campus Jorge Amado (CJA) em Itabuna-BA.             Esse componente curricular promoveu uma rica discussão acerca das transformações políticas, históricas e sociais na passagem do século XX para o século XXI, bem como incentivou os debates em sala de aula virtual que instigaram o raciocínio crítico sobre as relações de poder e os novos paradigmas da contemporaneidade.             Cada aula foi dedicada à discussão de um texto teórico. Foram abordados autores nacionais e internacionais, contemporâneos e mais canônicos, de grande referência em suas respectivas áreas. As próximas postagens seguirão a lógica das aulas, selecionando os autores que considerei mais marcantes ao longo do quadrimestre.