Aula 6: A sociedade como espetáculo.

 

            A sexta aula do componente Relações Sociais e Políticas na Contemporaneidade trouxe o livro A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord, e para o debate em sala, foi indicada a leitura das páginas 13 a 27. No livro, o autor traz uma modalidade de escrita diferente, não adotando a linearidade.

            Em forma de ideias e pensamentos quase que independentes entre si, o autor denuncia, de maneira geral, a espetacularização do ser humano enquanto base para a própria condição humana contemporânea. Nesse sentido, na sociedade em que viemos a realidade é recebida pelos sujeitos através do espetáculo, corroborando com as críticas enquanto a alienação do homem em um mundo de aparências.

            Esse mundo de aparências é apontado pelo autor como o novo “ser” da humanidade. Se as preocupações filosóficas da antiguidade estavam da dissociação entre o “ser” e o “não ser”, após a condição humana se transformar em “ter”, em que a posse é o reflexo da existência dos sujeitos, a humanidade se transforma novamente. Agora, ser algo ou ter algo perdem a importância quando o cerne da questão filosófica atual se encontra nas aparências. Guy Debord aponta, portanto, o “parecer” enquanto o símbolo de uma sociedade que vive pelo espetáculo.

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